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Postado em 24 de Maio de 2016 às 17h45

O que é o medo?

O medo faz parte da vida de toda a pessoa e trata-se de um instinto de sobrevivência. Ele é um fator de proteção contra os perigos e adversidades, fator esse que as pessoas adquirem ao longo da vida.

Eles costumam aparecer na infância e às vezes escondem problemas mais graves. Tem gente que tem de trovão e avião. Outros de injeção e escuridão. Tem gente que tem de polícia. E de ladrão. E você tem medo de quê?

Divido os medos em duas categorias: os normais/racionais e os irracionais. Os primeiros são aqueles que se encaixam na explicação científica do medo. São os temores que nos previnem do perigo, os que fazem com que a gente não se jogue da janela para saber como é voar, por medo de morrer; ou não xingue o chefe, por medo de ser demitido.

Já os irracionais são os que fazem com que a pessoa mude sua rotina. É a diferença entre uma pessoa que se cuida para não ser assaltada e outra que não sai de casa por medo de roubo.
A melhor maneira de descobrir de onde vêm os medos é escarafunchar a história de sua vida. Na maioria das vezes, ele surgem quando se é criança — e quase sempre é incutido por pessoas com as quais convivemos ou por experiências de alguma maneira traumáticas. O medo é aprendido. A criança pequena não teme nada. Ela aprende com outras pessoas, ou na prática.

E por trás de um medo aparentemente banal podem estar problemas mais graves. Uma pessoa quem te medo de dirigir, por exemplo, pode estar mergulhado em outras reações paralisantes.

Os livros e cursos que vêm surgindo para ajudar as pessoas a se livrar do medo são reflexo de uma sociedade competitiva e violenta. Quando o medo começa a atrapalhar a vida, a solução quase sempre é simples na teoria e difícil na prática: levantar a cabeça e compartilhar. É importante descobrir que outros sentem os mesmos temores e discutem como enfrentá-los.

Ter medo é mais normal do que se pensa, mas a partir do momento que ele começa a tomar conta da vida da pessoa a ponto que ela sinta medo até de sair de casa, é sinal que algo está errado e aí é preciso procurar um profissional.

Se a pessoa começa a se isolar em casa porque tem medo de ser assaltada ou fica apreensiva quando alguém chega perto dela, isto se torna perigoso. O medo não pode comandar a vida de ninguém. Neste caso dizemos que o medo é limitador porque as pessoas não conseguem fazer mais nada por achar que algo vai acontecer com ela.

Apenas dois medos nascem com a gente; o medo do barulho e o medo de cair; os demais são adquiridos. A pessoa quando está com medo ou se sentindo ameaçada, começa a ter temores, suores e até taquicardia; ela fica com um nível muito alto de adrenalina. Neste caso, quando o medo domina, é necessário a procura de um profissional que ajudará a superar o problema. Os familiares devem compreender que isto é normal e a paciência deve prevalecer.

Geralmente o perfil da pessoa que tem medos irracionais - que são aqueles além do normal - são de pessoas inteligentes, bem sucedidas, perfeccionistas e não suportam críticas. As pessoas que têm este medo incontrolável gostam sempre de controlar uma situação. Tem tudo sob controle e não sabem lidar com as situações imprevisível. É preciso que as pessoas não tenham vergonha do que sentem e saibam que um profissional pode ajudá-la a conviver melhor com esta situação.

Entre os medos mais comuns está p medo de dirigir, medo insetos e o de se relacionar.
Se você tem algum medo que está lhe impedindo de fazer suas atividades normais, busque ajuda de um profissional capacitado. Isso vai lhe ajudar a perceber que sempre é possível viver melhor.

Por Ieda Dreger. 

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