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Solidão

Solidão

“Nenhum homem é uma ilha”
John Donne

 

A solidão é um sentimento universal que afeta a todos em algum momento da vida.
As causas da solidão são tão variadas quanto sua intensidade e duração, já que se trata de uma condição que pode acometer qualquer pessoa, desde uma criança que se sente sozinha por não se adaptar ao jardim de infância até um idoso saudoso por alguém já não está aqui, um estudante universitário que conclui seus estudos e vai deixar seus colegas, uma pessoa que deixa seu trabalho...enfim, são inúmeros exemplos que podem trazer o sentimento de solidão.
O isolamento social anda de mãos dadas com os transtornos depressivos e ansiosos. As pessoas que vivem sozinhas e/ou que não têm uma relação conjugal não são necessariamente pessoas sós e, muito menos, pessoas infelizes. Do mesmo modo, existem pessoas casadas, com filhos, supostamente amparadas por uma rede de suporte, que se sentem incrivelmente sós. De resto, ouço com muita frequência adultos de todas as idades queixarem-se da falta de amigos e da dor da solidão. Não é por acaso que temos tatos aplicativos promovendo encontros.

Muitas pessoas se queixam dos hábitos de vida das cidades maiores, culpando-os por esta espécie de epidemia moderna. Ok, tem razão. Mas a solidão é essencialmente provocada por falhas de comunicação. A verdade é que as pessoas que exteriorizam clara e de forma eficaz as suas necessidades e os seus afetos, dizem que gostam e demonstram isso, se comprometem com a amizade e as pessoas de sua rede social e com os eventos de sua comunidade, são pessoas mais felizes.

Independentemente da causa, é fato que a solidão afeta – e muito – o bem-estar, a autoestima e a rotina de quem sofre com ela.
Os sentimentos de vazio e tristeza são comuns a pessoas que se sentem solitárias e, com eles, dificilmente há motivação para tentar reverter o quadro.
Além disso, poucos sabem que atitudes podem ser incorporadas ao dia a dia para lidar com o problema e evitar que ele se agrave. Mas seguem algumas dicas:


Evite o isolamento

Ninguém consegue acabar com a solidão sem acabar também com o isolamento. Por mais desmotivante que seja a ideia de começar a frequentar lugares novos sozinho, é importante manter-se socialmente ativo para conseguir conhecer pessoas e criar laços com aqueles que possuem interesses em comum e vontade de conviver. Às vezes cursos e eventos culturais também são locais onde se pode conhecer pessoas para uma possível amizade. A internet também pode ser uma ferramenta útil para encontrar grupos, eventos e ocasiões compatíveis com seu perfil.

 

Procure entender a causa da solidão

Busque analisar os seus sentimentos e o momento da vida em que se encontra. Se perceber que se sente só por falta de companhia ou por falta de pessoas que tenham os mesmos interesses que os seus, uma medida que pode ajudar é expor-se a estes grupos e abrir-se a novas interações sociais dentro deles. Se você se mudou para uma nova cidade e busca formas de conhecer pessoas, inscrever-se em um curso da sua área de interesse pode ser o primeiro passo para superar – ou melhorar – a situação. No entanto, se os sentimentos não têm causa aparente, são marcados por crises prolongadas de tristeza, isolamento voluntário e falta de motivação, é possível que o quadro esteja ganhando uma proporção diferente que precisa de mais atenção. Neste caso, buscar o apoio de um psicólogo pode ser uma boa forma de encontrar as raízes do problema e formas de lidar com eles, recuperando o ânimo e vivendo uma vida mais satisfatória, por meio da terapia.


Não tenha medo de buscar apoio psicológico


Às vezes, admitir para si mesmo que sofre com a solidão pode ser difícil, mas é também essencial para reconhecer a origem do sentimento. Procure identificar o momento de buscar apoio de um psicólogo e não tenha medo de aceitar seus sentimentos para então poder aprender a lidar com eles.

A arte de ser feliz!

A arte de ser feliz!

Difícil de explicar mas desejada por todos, a felicidade pode ser definida como um estado de espírito, repleto de emoções e sensações diversas. Tem um significado diferente para cada pessoa e não existe uma fórmula mágica para se chegar até ela: cada um é feliz como quer ou pode.
Felicidade também pode ser definida como satisfação, contentamento, sucesso e bem estar. A felicidade é tudo que é bom, que traz prazer e alegria. Pode estar nas pequenas coisas, como ver o mar, por exemplo. É preciso que cada um descubra seus próprios valores de felicidade.
A falta de perspectiva de vida e de futuro, a não aceitação de si mesmo, a falta de autoestima e a busca pela aprovação dos outros, etc., são os obstáculos que impedem as pessoas de atingirem a felicidade. A sociedade cria e impõe um modelo de sucesso, por isso temos sempre no outro o ponto de referência, achamos que ele é mais feliz.
A felicidade tem muitas variáveis e é preciso saber lidar com situações adversas, como por exemplo: o fracasso, o não conseguir. Do contrário a vida seria muito fácil. Se tudo se torna realizável, os objetivos ficam estreitos.


A felicidade e o amor

A felicidade está ligada ao amor, não só entre homem e mulher, mas ao sentimento. Eles são proporcionais à capacidade que você tem de gostar de si. Para estar feliz é preciso se gostar, se amar, estar de bem com a aparência, com o corpo e com tudo o que você é. (autoestima).
Nos relacionamentos (tanto de amor como amizade), é comum criarmos expectativas sobre o outro, imaginar como podem ser. Esperamos por um alguém a vida inteira e não avaliamos se a felicidade está realmente em encontrarmos esse alguém. Quem sempre idealizou um príncipe não vai querer aceitar a pessoa como ela é, vai querer transformá-la.
O pensamento positivo permite lidar melhor com as frustrações e decepções do dia-a-dia e deixa ver o lado bom das coisas. Dizer: “não tenho sorte”, “não consigo”, “está errado”, só nos empurra mais para baixo. O bom humor faz com que acreditemos mais em nós mesmos e a buscar recursos para as coisas que pareciam sem saída. A frase que diz: “Rir é o melhor remédio”, está certa. Dessa forma o organismo produz substâncias como a endorfina, que proporcionam bem estar e permite encarar a vida com mais leveza.
 

Viva feliz hoje e continue sonhando

É preciso definir um ideal de felicidade e planejar o futuro, mas não deixar de fazer coisas que deseja até atingir o objetivo. Comemore cada passo, cada vitória. Quem busca emagrecer, por exemplo, precisa festejar cada grama perdido, a lasanha que conseguiu deixar de comer e não ficar feliz apenas quando atingir o peso ideal. Por isso, é importante não criar ideais inatingíveis que possam trazer frustrações.
Os projetos de vida motivam a seguir em frente. Projete o futuro, mas viva o hoje. Não sofra pensando nas coisas que não conseguirá ter no futuro, não precipite a infelicidade e não vá atrás dos problemas. Desfrute do que conseguiu atingir e sinta-se realizado com as pequenas conquistas.
Organize passo a passo seus sonhos e desejos. Saiba lidar com os empecilhos e obstáculos que aparecerem no caminho, e tente superá-los. Lembre-se de que crescemos aos poucos e não de uma vez só.

Entre os segredos para atingir a tão sonhada felicidade estão:
- Descobrir os próprios valores de felicidade e não os impostos pelos outros;
- Fazer planos reais e atingíveis para o futuro;
- Comemorar cada conquista, por menor que seja;
- Ser otimista e ter pensamentos positivos;
- Não buscar a perfeição;
- Saber lidar com fracassos e frustrações;
- Não antecipar os problemas;
- Ter mais comprometimento com você mesmo;
- Observar cada passo e tentar corrigir os erros do percurso.

O primeiro filho

O primeiro filho

Se em tempos passados ter filho era uma obrigação, hoje muitos casais se perguntam se querem ou não ter filhos.
Quando optam em tê-los a chegada do primeiro filho é cada vez mais tardia. A maior parte dos jovens adultos opta por concluir cursos, estabilizar profissionalmente e explorar o mundo através de viagens antes de partir para esta etapa do ciclo de vida.
Ainda que isso vá trazer uma imensa carga de trabalho, uma porcentagem significativa de casais opta em ter filhos. Sim, trabalho, porque a maior parte dos casais jovens sabe que quando passarem a ser três, terão de abdicar de muitos prazeres, horas de sono e de uma grande parte de liberdade que estão acostumados, e que isso muda bastante a rotina do casal e casamento.


Para muitos, inclusive, só há família onde tiver filhos. Mas vivemos um momento em que todos os dias surgem novas formas de famílias.
Aparentemente há casais que são mais bem-sucedidos na difícil tarefa de manter um casamento feliz depois do nascimento do primeiro filho e é importante que a gente então perceba os recursos que estes usam, para não entrar numa crise conjugal.

 

O que é importante:

Gostar muito do cônjuge: fundamental que os membros do casal gostem MESMO um do outro. Mas não é sempre assim? Não. Nem todas as pessoas casam/ decidem ter filhos com o amor da sua vida. Nem todas as pessoas amam verdadeiramente o seu cônjuge.
Dividir as tarefas domésticas: O fato de saberem trabalhar em equipe, distribuindo afazeres, é meio caminho andado para que estejam em sintonia e a comunicação flua melhor.


Sexo bom: O papel de pais deve ser claramente distinto do papel conjugal e ambos têm de continuar a ser alimentados, sob pena de um substituir o outro. E todos sabemos o que acontece aos casais que deixam de namorar centrando-se exclusivamente no papel de pais.


Apoio da rede (família e amigos). Nem todos os casais têm o privilégio de poder contar com o apoio de uma rede social REAL, sólida, cooperante. E os que têm, nem sempre são capazes de delegar, de pedir ajuda. Entao, quando você precisar, chame padrinhos, avós, tios, amigos...e não se desespere, tudo tem solução.
Base financeira boa: Sim, terão mais gastos e se a mãe for profissional liberal também precisará se organizar para ficar um tempo com o bebê.


Tempo para a família. É preciso tempo de qualidade – não só para os filhos, mas para a família no seu todo. Se um dos membros do casal passa longos períodos fora de casa e/ou vive em função do trabalho, as coisas até podem funcionar a 2 mas há pouca probabilidade de continuarem a funcionar a 3.
São pontos importantes para os futuros pais pensarem a fim de que haja uma preparação para a vinda do primeiro filho.

O que fazer com a raiva

O que fazer com a raiva

O que é raiva? É o sentimento de sentir-se irritado, ofendido, ser posto de lado, molestado, importunado, enraivecido.
As pessoas, geralmente, ficam com raiva quando foram magoadas; assim, de vez em quando, não há quem não fique com raiva. Quando alguém lhe disser que nunca ficou com raiva, na verdade essa pessoa está dizendo que nunca reconheceu sua raiva.

A maior parte das pessoas tem medo do sentimento de raiva, medo de perderem o controle, de serem violentas ou têm vergonha de dizer que estão enraivecidas. Como se a raiva fosse um sentimento “menos nobre”, mas é um sentimento como outro qualquer, como a dor, amor, carinho, saudade e outros.
Expressar a raiva é uma reação muito natural e saudável e é necessária para manter nossas emoções equilibradas.

O primeiro passo para lidar com a raiva é enraivecendo-se. Ou seja, tornando a raiva reconhecida e não fazendo de conta que ela não existe.

O segundo passo é dirigir a raiva contra um alvo apropriado. Como isso? Se eu estiver com MUITA raiva, talvez precise tomar um banho gelado ou bem quentinho para relaxar, ou socar um travesseiro...coisas desse tipo, antes de ir conversar com o motivo desta raiva.

O problema vem quando a fonte de nossa mágoa não está a disposição para ficarmos enraivecidos ou quando não conseguimos falar. Isso provoca uma dor tão grande que a raiva fica bloqueada e os sentimentos ficam gritando dentro de nós.
A raiva reprimida só faz aumentar a mágoa que a originou. As defesas que impedem a raiva de fluir naturalmente para fora, ficam dentro de você, dirigindo-se contra você. Sempre alguém vai acabar pagando pela raiva e é melhor que seja quem causou a dor do que você que a recebeu. Ao segurar a raiva dentro de si mesmo você estará se punindo. Se você deixar ela sair isso vai aliviar seu coração e iniciar a cura.

As pessoas cronicamente enraivecidas, aquelas cheias de mágoas não expressas muitas vezes se sentem roubadas pela vida e acusam os outros por seus problemas. Raramente recebem aquilo que acham que merecem. Não entendem que poucas pessoas conseguem, durante sua vida, uma boa quantidade seja lá do que for, sem trabalhar muito para isso. Mas admitir isso significaria que a pessoa teria que aceitar parte de sua parcela de contribuição para a situação chegar onde chegou. E é muito mais fácil culpar os outros pelos rumos de nossa vida ou pelas coisas que não dão certo do que parar para analisar onde estamos contribuindo para estarmos assim.


As pessoas que tem medo de manifestar raiva não percebem que os dois extremos são ruins, “armar barraco” e ficar calado. É necessário encontrar um meio termo. É importante, pelo menos para a pessoa magoada, que ela possa expressar isso. Para não entrar em tons acusatórios do tipo “você me fez isso”, é possível usar expressões do tipo: “lembra do que aconteceu ontem? EU me senti muito mal...”.

No entanto, se você não puder, não souber ou não tiver oportunidade, mesmo assim, coloque sua raiva para fora. Encontre um local onde você possa gritar muito, escrever uma carta muito furiosa e mal educada e não colocar no correio, telefonar para a pessoa que a magoou sem efetuar a chamada deixando toda a sua raiva explodir, socar um travesseiro, rasgar uma revista inteira...

O importante é não guardar raiva dentro de você, porque raiva guardada se torna rancor e começa a tomar da vida o seu significado, nos trazendo a depressão.

Extravasar a raiva quando você a sentir é toda a diferença para seu bem estar.

Falando sobre dificuldade de ereção

Falando sobre dificuldade de ereção

Homens, ás vezes, são treinados a não contarem sobre seus medos e inseguranças em qualquer aspecto de sua vida. Não podem pedir ajuda. São criados com a obrigação social de dar conta do sexo. E isso não inclui assumir com palavras o que sentem.

Ser um homem pode significar muitas coisas. Uma dessas coisas tem um efeito extremamente forte: tem de ser capaz de fazer sexo. Perder esta capacidade, mesmo que momentaneamente, pode significar a perda de uma identidade muito importante: este homem deixa de se sentir homem!
Essa é uma situação muito mais do que incômoda e para a qual os homens não foram preparados para lidar. Na maior parte das vezes, o medo de falar toma conta, nada se faz e as coisas só pioram.
Quando um homem, com dificuldades eréteis, se permite consultar um profissional de saúde ele se depara com, talvez, o pior dos problemas: falar sobre o assunto. Conversar com outra pessoa é tornar público uma questão tão bem escondida. Muitos podem até se sentirem desconfortáveis a ponto de não retornarem às consultas ou nem fazerem os exames. Precisarão de algum tempo a mais para se nutrirem de coragem de novo para falarem deste assunto em suas vidas. Gostariam de sair da consulta, chegar em casa e tudo já estar resolvido.
A maior parte das vezes, frente a um especialista em sexualidade, este homem ouvirá o questionamento sobre a parceira: falou com ela? Ela participará da solução do problema? A proposta é de fazer o que se tem evitado, para termos ajuda no bom andamento do processo terapêutico.
E como fazer algo que o homem não sabe?
Como falar de sexo sem estar contando vantagem? Como assumir que não está sendo o “homem” que TEM que ser? Como cumprir “os deveres”?
Este homem precisa perceber-se e aprender a respeitar os próprios limites. Reconhecer suas tristezas, suas dificuldades e expressar-se emocionalmente. Falar sobre o problema será o primeiro passo. Viver este momento de dificuldade será outro passo necessário. Mas é preciso falar e se permitir sentir, apesar da tristeza e angústia, e a partir daí já sentirá um alívio.
Os medos são muitos e variados: “Ela pode me abandonar, o que ela vai pensar de mim? Buscará outro homem” Percebo muitas empurrando seus companheiros para buscarem ajuda e eles relutando. Acreditam, mas não se empenham. Falar é o primeiro passo, o seguinte é conseguir planejar o que fazer e iniciar a superação do problema.
Pedir compreensão é uma parte importante. A mulher precisa ouvir e saber ouvir. Ela também terá que lidar com a mesma frustração que o homem está lidando. Ouvir será muito do que ela poderá fazer pelo casal. Mas, para algumas mulheres, da mesma forma que é difícil para o homem falar a respeito, será difícil para ela ouvir e conversar sobre o assunto. As fantasias dela também existem e acabam sendo destrutivas, porque acredita que a falta de ereção pode ser um sinal de que o homem não a quer mais. Mas será nas conversas que as dúvidas serão tiradas.
Há também o caso de homens que não tem uma parceira, ou por cousa do problema, já tem medo de procura-las. Isso não deve impedi-los de buscar ajudar profissional, porque o tratamento pode ser feito com ele unicamente.
Embora difícil, só existe um caminho para que o casal (ou o homem unicamente) encontre uma felicidade na saúde sexual: conversarem sobre o problema. Depois a solução virá, mesmo que com ajuda profissional. Superarão o problema, mas não sem conversarem.

Perguntas sobre terapias

Perguntas sobre terapias

1. Psicólogo é médico de “louco?”
Não. O psicólogo atende pessoas que num determinado momento de suas vidas, sentem-se confusos, com dúvidas a respeito de questões como trabalho, amor, vida familiar, relacionamentos afetivos e etc., e que com o auxílio deste profissional busca encontrar sua estabilidade emocional. O que não significa loucura e sim a possibilidade de autoconhecimento.

2. Qual a diferença entre psiquiatra e psicólogo?
O psiquiatra é um médico especializado em transtornos mentais (esquizofrenia, transtornos de humor, depressão, pânico e etc.), que se utiliza da prescrição de medicamentos para atenuar esses transtornos. O psicólogo não é um médico, portanto, não receita nenhum tipo de medicamento e o objetivo de seu trabalho é facilitar a compreensão e entendimento que cada pessoa tem a seu próprio respeito, promovendo assim, maior consciência pessoal e sobre todas as relações mantidas pelo individuo, bem como, sua mudança de comportamento. Em alguns momentos faz-se necessário um trabalho em conjunto destes profissionais visando o bem estar do cliente.

3. O que é o que se faz numa psicoterapia?
Psicoterapia é um processo que consiste em favorecer o autoconhecimento, reconhecer em si qualidades e possibilidades, perceber seus desejos e necessidades e ver a melhor forma de lidar com eles, bem como perceber defeitos e problemas e buscar suas soluções. O processo psicoterapêutico é realizado, geralmente, uma vez por semana, com duração de 50 minutos na qual psicólogo e cliente irão discutir sobre as questões eleitas importantes para o cliente e que o fazem ter alguma dificuldade.


4. O psicólogo “muda a minha cabeça?”
Não, não é o psicólogo que muda a sua cabeça, mas você que reflete a respeito das questões discutidas e se for necessário e aceito por você poderão ocorrer mudanças. O papel do psicólogo não é de “fazer a cabeça” das pessoas e sim aceita-las sem julgamentos, preconceitos e ajudá-las a atingir seus objetivos pessoais independentemente em que área da vida (trabalho, relacionamentos, amizade, sexualidade etc.).

6. Qual é a duração de uma Psicoterapia?
Não há como determinar precisamente a duração, depende da necessidade de cada cliente, pois a psicoterapia é um processo e cada pessoa vai atingir seus objetivos no “seu tempo”.


8. O que são terapias alternativas ? Tem alguma relação com a Psicologia?
São todas as práticas não reconhecidas cientificamente e que não tem comprovação de sua eficácia, dependendo em muito da crença pessoal. Nestas incluem-se: florais, regressão de vidas passadas, aromaterapia, cromoterapia, parapsicologia, runas, tarô, constelação familiar, barra de access, etc. Estas práticas não podem ser exercidas por um psicólogo e o Conselho Federal de Psicologia proíbe legalmente, podendo o profissional perder seu direito de exercer a profissão. Não é o objetivo da Psicologia denegrir estas práticas, somente, elas não tem relação com a Ciência.

9. O psicólogo pode mudar a orientação sexual de alguém?
De forma alguma. Assim como não é possível mudar definitivamente nenhuma característica física (altura, cor de pele, olhos e etc.). Inclusive existem maus profissionais promovendo “tratamentos” para a homossexualidade, como se esta característica pessoal fosse de fato uma doença. Esses profissionais devem ser denunciados ao Conselho Regional de Psicologia, pois existe também lei que proíbe a inclusão de práticas discriminatórias com relação à orientação sexual.

10. Como faço para escolher um psicólogo?
Ao fazer essa escolha deve-se levar em consideração o fato de sentir-se à vontade com esse profissional, sentir confiança e credibilidade em seu trabalho. Como para a escolha de qualquer outro profissional, importante buscar referências e também saber sobre a formação do profissional.


11. Todo psicólogo trabalha da mesma forma?
Cada profissional tem a sua linha de trabalho que vem a ser a sua identidade, isto é, a maneira que acredita ser a mais adequada e que atende às necessidades daquela pessoa que procura por sua orientação.


12. Como é a relação psicólogo-cliente?
A relação é construída tendo como base a honestidade, franqueza, confiança, diálogo aberto e sem julgamentos e preconceitos e afetividade. Ela difere de uma relação de amizade pois existem objetivos profissionais. O psicólogo não tem fórmulas mágicas, a relação vai crescendo com o trabalho do paciente e profissional, com auxílio e respeito.

Você consegue ser assertivo?

Você consegue ser assertivo?

A assertividade não está ligada ao que é certo ou errado; está ligada à nossa maneira de expor e defender nossas posições. Ser assertivo é ser firme e direto sem sentir ou causar constrangimentos. ... Quem assume suas posições com agressividade não é assertivo; é agressivo. A assertividade é uma postura decidida, mas não agressiva.
A assertividade é baseada no equilíbrio. Requer ser direto sobre seus desejos e necessidades, ainda considerando os direitos, necessidades e desejos dos outros. Existem basicamente, três
Comportamento Passivo
O indivíduo imediatamente concorda com o que é dito ou com os acontecimentos a sua volta, mesmo que no fundo não concorde. Geralmente é tímido (mas nem sempre), evita envolvimentos, não pergunta o porquê das coisas, tem medo de dizer não, de reclamar e frequentemente tem falta de confiança. Guarda quase tudo o que sente, mas quando chega no seu limite, explode, fica agressivo. Vai imediatamente para o outro extremo, provocando rompimentos.
Comportamento Agressivo
O comportamento agressivo é baseado em ganhar. O indivíduo faz o que é do seu próprio interesse, sem considerar os direitos, necessidades, sentimentos ou desejos de outras pessoas. Isso não quer dizer que esteja errado, mas a forma como se posiciona acaba gerando raiva em quem ouve. São pessoas que interrompem os outros, falam sobre eles e são bastante exigentes.
Comportamento Assertivo
O que é o Comportamento Assertivo? O comportamento assertivo pode ser definido como aquele que envolve a expressão direta, pela pessoa, das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões. Quando ela consegue se expressar não passa a sentir ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor.
Atenção!
As pessoas não apresentam só um tipo de comportamento em todas as situações. Muitas vezes é possível ser agressivo com o colega de trabalho, passivo em casa, mas assertivo com amigos;
Existem várias pessoas que tem dificuldade na comunicação. Vivem fazendo “favorzinhos” porque não sabem dizer não, ou o dizem de forma grosseira, estúpida, e depois precisam pedir desculpas. Tem aqueles que dizem: “Eu sou assim mesmo... o que eu posso fazer?” ou "Eu sei que eu não ajo como gostaria... mas não dá pra mudar". A boa noticia é que dá para mudar sim.
E porque é bom ser assertivo? Bem, primeiro porque nos livramos de parte das tensões e estresses do dia a dia. Porque grande parte deles está relacionada a comunicação. Um assunto que preciso resolver com o chefe, outro com o marido, esposa, filhos, colega, etc. São diversos assuntos que precisamos resolver durante um dia e muitos deles causam problemas por causa da comunicação. Ou o outro se magoou da forma como falamos, ou não conseguimos ser claros em nossos limites ou nossas intenções.
Cuidado para não dizer: “fulano foi assertivo demais, jogou tudo na cara do outro”. Isso é agressividade, grosseria. Assertivo refere-se a equilíbrio, assim, não há como ser assertivo demais.
O importante é saber que a assertividade pode ser aprendida, todo comportamento pode passar por um reaprendizado, e isso independe da idade.
Bem ,então como ser assertivo? Expressar diretamente pensamentos, opiniões, sem ameaças, má educação, grosseria, tentando impor ou castigando as outras pessoas. É fazer os outros saberem quem você é, como pensa, sem humilhar ou dominar. Implica em ser respeitado (mas respeito se conquista, não se impõe). Deixar de ser servil. Não mais fazer de conta que o outro está certo e que você deve concordar com ele porque o outro é mais inteligente, mais rico, mais poderoso, etc.
Lembre-se, tudo pode ser aprendido. Se você tem problemas com a comunicação, busque ajuda de um psicólogo capacitado. Muitas coisas podem mudar na sua vida.

Como você vive sua sexualidade?

Como você vive sua sexualidade?

Vamos fazer um rápido exercício: Pense por um instante nas formas de expressar carinho, amor, desejo, excitação...que você já presenciou. Deixe as cenas brotarem de sua memória, sua família, seus pais, você mesmo, como acontecia? Seus pais se beijavam na sua frente? Trocavam carícias, andavam de mãos dadas, lado a lado ou um na frente outro atrás? Conversavam sobre sexo, amor, carinho com você? Censuravam filmes, horários de TV? Reagiam com vergonha ou com naturalidade às suas perguntas? Estavam presentes...
Agora lembre-se de como você lidava com tudo isso, você era tímido, ousado, curioso? Tinha medo de fazer perguntas ou não?...contentava-se com qualquer resposta? Conversava com amigos(as) sobre suas dúvidas? Por último, tente detectar a influência de tudo isso em sua sexualidade hoje.
Entendo que trata-se de uma tarefa ampla para ser feita num breve instante, e obviamente não coloquei aqui todas as variáveis que deveríamos considerar, mas é apenas o início de um exercício que poderá ajudá-lo a compreender a influência de nossas experiências em nosso comportamento, principalmente na expressão de nossos sentimentos.
Hoje a expressão de sua sexualidade com alta chance é o resultado dessa difícil e complexa equação: tudo que recebeu de informação - conceitos e preconceitos, mitos e verdades - somados à sua forma particular de entender aquilo que recebeu.
A sexualidade passa por um processo físico, emocional e social. Como podemos perceber, recebemos modelos de comportamento em nossa educação e nascemos com características particulares. Aprendemos a nos vestir, a nos movimentar de forma “adequada”, ou esperada socialmente, a escolher o que comer, a torcer por um time, ou um esporte, a gostar de TV ou não. Tudo isso de forma explícita ou nem tanto, dependendo do grau de consciência dos educadores que cada um de nós teve. Da mesma forma aprendemos a “lidar” com nossa sexualidade.
Nossos envolvimentos amorosos passam por nossas buscas, insatisfações, fantasias, crenças, medos, certezas e entendimentos de mundo. O ser humano naturalmente busca se envolver afetivamente e amorosamente. A vontade e busca do ser humano é de amor, o prazer, o carinho, fazem parte desta busca. O tipo de parceiro(a) que escolhemos está relacionado a esses modelos que recebemos durante nosso desenvolvimento, às pessoas que conhecemos e histórias que acompanhamos.
As formas que buscamos para obter prazer relacionam-se a nossas fantasias, desejos e às possibilidades de realizá-los. O ser humano é um complexo formado por razão, emoção e espiritualidade. O desejo é livre, podemos desejar muitas coisas, mas a execução desses desejos passa pelo crivo da nossa razão e espiritualidade. O que quero dizer é que desejar é expressão do humano que existe em nós, mas executar o desejo é expressão de nossa saúde interna, de nossa capacidade de adequação, ou habilidade para viver socialmente, e de nosso entendimento de mundo (posso ter vários pensamentos e sentimentos, mas sou responsável por minhas ações).
Durante o desenvolvimento pessoal temos a difícil tarefa de aprender a respeitar nossos valores. Ainda temos preconceitos mesmo nos dias de hoje. A homossexualidade, por exemplo, ainda é alvo de ataques e desrespeito e é uma orientação, não uma opção. A liberdade de escolher e de ser o que se deseja ainda está longe de ser conquistada por todo, ainda há de se crescer muito e amadurecer nosso modo de nos relacionar com aqueles que pensam, sentem e percebem o mundo de maneira particular e diferente de nós. Não aprendemos a respeitar as diferenças.
A noção de respeito e individualidade ainda é muito confusa socialmente. No Brasil a sexualidade é algo explorado e produto da mídia. As crianças são estimuladas através das roupas, acessórios, TV, músicas e danças, a voltarem sua atenção para a sexualidade, algumas vezes perdendo com isso seu espaço de serem crianças, simplesmente porque a sexualidade faz parte do mundo do jovem/adulto e não da infância.
Estamos numa época de reformulação de valores, idéias e crenças. O ser humano está sempre em evolução e transformação. Nossos entendimentos de bom e mau, certo e errado modificam-se de acordo com o prisma que escolhemos para decodificar a vida.
A sexualidade precisa ser olhada e aceita como algo que faz parte do desenvolvimento, das descobertas, das experiências pessoais e principalmente da expressão da vida. Para vivenciar a própria sexualidade sem culpas ou sofrimentos é necessário respeito próprio e enfrentamento dos próprios medos, conseguidos apenas através da ampla consciência de quem somos e da noção de nossas possibilidades e responsabilidades. Antes de qualquer coisa, respeito a si próprio. Não se esqueça disso.

Você é um dependente afetivo?

Você é um dependente afetivo?

Há pessoas que se arrepiam só com a possibilidade de ficar dependente de alguém ou alguma coisa, passam a vida lutando contra isso, e algumas vezes tornam-se onipotentes, distantes e sós. E há pessoas que tremem apenas com a idéia de dependerem principalmente de si mesmo; confundem individualidade com solidão, abandono e rejeição. São as duas faces da mesma moeda, os primeiros temem se envolver e perder a sua individualidade e o outro extremo teme ter a individualidade.
A DEPENDÊNCIA AFETIVA é um estado de imaturidade que faz parte do processo natural de desenvolvimento humano, ou seja, nascemos totalmente dependentes, tanto fisicamente como afetivamente. Com nossas vivências e experiências vamos evoluindo de forma gradativa buscando nossa independência emocional.
Algumas vezes temos clareza de nossas dificuldades, então nos resta pelo menos duas saídas: enfrentá-las e superá-las. Mas, nem sempre a dependência afetiva é consciente.
Uma pessoa é dependente afetivamente quando sua autonomia está prejudicada, ela precisa de algo ou alguém para sentir-se segura e tranqüila, nas mais diferentes decisões em sua vida, desde as mais simples como decidir que roupa vai usar por exemplo, ou até as mais difíceis, como que profissão escolher, se muda de emprego ou não, se continua namorando ou não, se casa ou não... enfim, inúmeras situações onde está implícita a escolha.
Você que está lendo, deve estar se perguntando: mas, todos nós não gostamos de uma opiniãozinha às vezes? Sim é verdade, pedir a opinião de alguém sobre algo não o torna dependente afetivo. A diferença está quando você depende realmente dessa opinião e não consegue seguir o seu desejo se ele não for aprovado se não houver o aval de alguém.
O objeto de dependência entra na vida da pessoa como uma muleta, ocupa um espaço vazio. A dependência pode ser de uma pessoa específica, uma droga, uma atitude de carinho, uma palavra amiga, ou mesmo de alguém que lhe possa ouvir ou dizer o que deve fazer.
Na verdade essas pessoas ou objetos tem uma única função para o dependente afetivo, dar a sensação de segurança que precisa para suportar problemas, tensões e dificuldades pessoais e/ou sociais. A questão é que a segurança não está nas relações que fazemos, não é algo que vem de fora é algo que existe ou não dentro de nós. Nossa segurança e autoestima são os reguladores de nossa maturidade emocional.
Na verdade ninguém é dependente sozinho, DEPENDÊNCIA AFETIVA é uma via de mão dupla, se uma criança é dependente afetivamente, a mãe com certeza também o é, pois neste caso, a mãe é quem a estimula e acredita em seu potencial ajudando-a a ter a certeza que conseguirá superar suas dificuldades. Dessa relação, nasce a autoestima e a sensação de segurança pessoal. Todo o ser humano nasce com uma capacidade de cuidar de si, um potencial que precisa ser estimulado e se não recebe este estímulo torna-se dependente. Na prática acabam por não confiarem em si mesmas e em seu valor pessoal, deixam de oferecer o seu melhor na vida, no trabalho e em seus relacionamentos.
Não podemos perder de vista o humano que existe em nós, somos criatura e criadores capazes e genuinamente imperfeitos.

Você está sempre reclamando de tudo?

Você está sempre reclamando de tudo?

Você está constantemente se perguntando “por que tudo acontece comigo?”Já acorda de mal com o mundo e com as pessoas que fazem parte dele? Está sempre pensando no que mais falta te acontecer depois de tudo que já passou? Já perdeu a esperança de acreditar que pode melhorar? Sente que tudo que faz não é reconhecido? Está sempre se lamentando de tudo e de todos? Todos os acontecimentos e pessoas parecem apenas te prejudicar? Você é o que chamamos de “vitima”.

Todo mundo conhece pelo menos uma pessoa que se faz de vítima, aquela que reclama de tudo, dá desculpas para todos os seus fracassos e oportunidades perdidas. Algumas dessas pessoas que se fazem de vítima são chamadas de preguiçosas, mal humoradas, depressivas, mas na verdade são pessoas com sentimento de vítima.
A vítima quer comprar o sentimento do próximo, vendendo a lamentável história de sua vida, como perderam grandes oportunidades ou como nunca tiveram nenhuma, como tinham muito e perderam tudo, como os outros têm muito e ela não tem nada, como é sofrida, como é difícil sua vida, como não é compreendida pelos pais, pelo chefe, pelo marido, pela mulher, pelos filhos, pelos amigos, pela sociedade etc. nunca se cansam de contar as mesmas histórias.
Além disso, jogam a responsabilidade se suas vidas nas mãos de outros ou de alguma coisa, como os que culpam o governo por sua miséria, que culpam seus pais por tudo, que culpam o gasto com os filhos causando sua miséria etc. A vítima espera por dó, piedade, compaixão, doação, às vezes, mente para garantir que todos compreendam que ela é realmente desafortunada. Às vezes escondem sua preguiça pedindo para alguém fazer por ela, pois é uma coitada, doente, ou não sabe fazer.
E se alguém tenta tirar essa máscara de seu rosto pode ficar muito irritada e violenta como um bandido pego no flagra. Como é possível reverter tal estado lamentável? Essa pessoa só espera pelas migalhas e esmolas que suas lamentações trarão.
Podemos dizer a mais pura verdade para a vítima, tipo: “Você é a única responsável por sua vida!”, isso irá ferir ela profundamente e muito dificilmente aceitará tal afirmação, achará milhões de desculpas como: é por motivo de saúde, falta de estudo, o governo é ruim, os Estados Unidos mandam no planeta, alienígenas me abduziram quando era pequena, fizeram macumba pra mim, jogaram olho gordo, etc.
Assim, a vítima, nunca se cansará de colocar obstáculos. Qual é então a grande verdade inaceitável? “Cada um é responsável por sua vida!”.
Tanto o Herói, quanto a vítima sofrem do mesmo mal, o herói pensa “Eu sou responsável por todos” e a vítima “todos são responsáveis por mim”.
O caminho do meio é simples e fácil: “Eu sou o único responsável por minha vida, e só por minha vida”. Não sou vítima nem herói, sou eu mesmo.
Como saber se você é uma vítima? (Se é que ainda não descobriu)
Um bom exercício para perceber esse processo é perceber quais evoluções obteve nos últimos anos. Você continua reclamando dos mesmos problemas há quanto tempo? O que mudou? Depois pergunte para si mesma como estará daqui a cinco anos, se continuar agindo com os mesmos comportamentos. Estará como gostaria de estar? Se a resposta for não, faça uma reflexão de quais padrões estão se repetindo em sua vida e o que gostaria de mudar. O que fazer para chegar ao resultado que deseja? Será que se continuar plantando sementes de feijão, irá colher arroz? Com certeza não.
Vítima? Do quê? Para quê? Qual o objetivo de estar sempre se lamentando por tudo que acontece ao invés de estar refletindo sobre os aprendizados? Enquanto seu sofrimento seja por qual motivo for, não for capaz de transformar seus sentimentos, podem ser destruidores para você mesma. Pare de acreditar que só será reconhecido através do seu sofrimento. É preciso entender que você pode se dar, mas sem se perder! Nesse momento perceberá que sua vida depende de você e que nada fará você mudar enquanto não se permitir se libertar de tudo que a faz permanecer no mesmo lugar
Assim, assuma o Domínio de sua vida você mesmo, assuma o volante desse carro que corre a cada dia mais rápido.
Quando se pegar mal reclamando, colocando obstáculos e outros, vá até um espelho e pergunte: "estou me fazendo de vítima"?


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