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Aba 1

Postado em 25 de Maio de 2016 às 08h51

O meu filho vai ser reprovado. E agora?

Não é fácil mesmo, porque aquele é o seu filho, educado por você, estudando na escola que você escolheu. Num primeiro momento, as famílias responsabilizam a instituição. Em outros momentos culpam a si próprias. Mas, de qualquer forma, tudo parece se concentrar na culpa. Onde foi que eu errei? O que deu errado?

Bem, as coisas não são tão simples assim. O que está em questão não é apenas a inteligência de seu filho. Por trás de uma possível reprovação existem vários aspectos que precisam ser considerados. Na grande maioria dos casos, a capacidade intelectual do aluno nem é colocada em dúvida. Claro que cada caso é um caso e é necessário que os pais procurem perceber que, quando as coisas não ocorrem como esperado, sua postura é fundamental para que o filho aceite e compreenda o que acontece e consiga crescer com a situação.
Falar em reprovação é falar de auto-estima, sem dúvida alguma. O primeiro sentimento que surge é o de incapacidade. É comum que o aluno refira a si próprio com frases do tipo: "Eu sou burro mesmo..." ou "Sou lerda" ou ainda "Todos conseguem tão facilmente... Para mim é tudo mais difícil".
Quando crianças e adolescentes se vêem diante desse quadro precisam sentir que os profissionais da escola e a família acreditam em seu potencial. Para que isso aconteça, avaliar as causas com eles e é muito importante e vai ajudá-los a perceber algumas coisas. Talvez seja esse o primeiro passo.

Dificuldades são inerentes a qualquer processo de aprendizagem. Alguns amigos considerados brilhantes, muitas vezes nem são. Mas superam suas dificuldades à custa de sacrifícios e de estudo. Para alguns, esse chega a ser um processo de superação.

O que parece ser importante, no entanto, é mostrar que nada nos é dado de graça. Que ser um bom aluno não é um dom natural. Cada qual tem seu caminho diferente e o desafio de seu filho é encontrar, com você e com os professores, saídas. O que vem a seguir é tentar incentivar, nas pequenas, mas importantes conquistas.

Percebam, podemos ter dois tipos de alunos reprovados: aquele que não conseguiu vencer o conteúdo mas se esforçou, e aquele que não conseguiu vencer o conteúdo mas não se esforçou. E é bem provável que os pais vão lidar com cada uma dessas situações de forma diferente.Aquele que se esforçou terá um sentimento de fracasso e precisará do apoio dos pais. Aquele que não se esforçou precisará também apoio, principalmente para compreender a importância do estudo.

Já falei em outra matéria das imensas dificuldades que os pais enfrentam quando o adolescente não quer mais estudar. Por mais que saiba da necessidade de estudo, ele tem preguiça e percebe nas outras atividades mais “prazer” do que estudar. Sim, mais prazer, porque o jovem busca, de forma geral, apenas aquilo que lhe dá prazer. Precisamos compreender que na era da tecnologia, computadores, Internet, jogos, celulares de última geração e notícias novas a cada segundo, a escola, de uma forma geral, deixa de ser atraente. Neste caso, é muito importante que os pais incentivem o estudo de seus filhos, acompanhando com eles diariamente o que estão aprendendo, vendo os cadernos, percebendo as dificuldades, orientando, comentando sobre assuntos, trazendo a educação da escola também para a vida real.

Se o quadro de reprovação for uma realidade, será necessário que você também se preocupe em preparar seu filho para lidar com uma nova turma. Ele será um aluno defrontando-se com crianças mais novas. O ruim? Bem, essa é uma experiência que se bem aproveitada pelos professores e pela família, pode ser muito proveitosa.

Tudo vai ser fácil? Não, pode ser que, inicialmente, ele seja visto pelos colegas como o aluno repetentes, aquele que não deu conta, mas essa será uma nova história e construída com outro grupo, num outro momento. Se o corpo docente e a família estiverem atentos para lidar de forma construtiva, com as questões que surgirem, tudo será menos sofridos.

É muito importante dizer que quando os filhos enfrentam dificuldades escolares, isto ocorre não porque "sejam dessa ou daquela maneira", mas porque "estão de um determinado jeito, num determinado momento de suas vidas”. Cabe à família compreender este momento e rever o que precisa ser revisto, encontrando novos caminhos. Eles sempre existem. Se você encontrar dificuldades, busque ajuda de um profissional capacitado.

Não é fácil mesmo, porque aquele é o seu filho, educado por você, estudando na escola que você escolheu. Num primeiro momento, as famílias responsabilizam a instituição. Em outros momentos culpam a si próprias. Mas, de qualquer forma, tudo parece se concentrar na culpa. Onde foi que eu errei? O que deu errado?

Bem, as coisas não são tão simples assim. O que está em questão não é apenas a inteligência de seu filho. Por trás de uma possível reprovação existem vários aspectos que precisam ser considerados. Na grande maioria dos casos, a capacidade intelectual do aluno nem é colocada em dúvida. Claro que cada caso é um caso e é necessário que os pais procurem perceber que, quando as coisas não ocorrem como esperado, sua postura é fundamental para que o filho aceite e compreenda o que acontece e consiga crescer com a situação.

Falar em reprovação é falar de auto-estima, sem dúvida alguma. O primeiro sentimento que surge é o de incapacidade. É comum que o aluno refira a si próprio com frases do tipo: "Eu sou burro mesmo..." ou "Sou lerda" ou ainda "Todos conseguem tão facilmente... Para mim é tudo mais difícil".

Quando crianças e adolescentes se vêem diante desse quadro precisam sentir que os profissionais da escola e a família acreditam em seu potencial. Para que isso aconteça, avaliar as causas com eles e é muito importante e vai ajudá-los a perceber algumas coisas. Talvez seja esse o primeiro passo.

Dificuldades são inerentes a qualquer processo de aprendizagem. Alguns amigos considerados brilhantes, muitas vezes nem são. Mas superam suas dificuldades à custa de sacrifícios e de estudo. Para alguns, esse chega a ser um processo de superação.

O que parece ser importante, no entanto, é mostrar que nada nos é dado de graça. Que ser um bom aluno não é um dom natural. Cada qual tem seu caminho diferente e o desafio de seu filho é encontrar, com você e com os professores, saídas. O que vem a seguir é tentar incentivar, nas pequenas, mas importantes conquistas.

Percebam, podemos ter dois tipos de alunos reprovados: aquele que não conseguiu vencer o conteúdo mas se esforçou, e aquele que não conseguiu vencer o conteúdo mas não se esforçou. E é bem provável que os pais vão lidar com cada uma dessas situações de forma diferente.Aquele que se esforçou terá um sentimento de fracasso e precisará do apoio dos pais. Aquele que não se esforçou precisará também apoio, principalmente para compreender a importância do estudo.

Já falei em outra matéria das imensas dificuldades que os pais enfrentam quando o adolescente não quer mais estudar. Por mais que saiba da necessidade de estudo, ele tem preguiça e percebe nas outras atividades mais “prazer” do que estudar. Sim, mais prazer, porque o jovem busca, de forma geral, apenas aquilo que lhe dá prazer. Precisamos compreender que na era da tecnologia, computadores, Internet, jogos, celulares de última geração e notícias novas a cada segundo, a escola, de uma forma geral, deixa de ser atraente. Neste caso, é muito importante que os pais incentivem o estudo de seus filhos, acompanhando com eles diariamente o que estão aprendendo, vendo os cadernos, percebendo as dificuldades, orientando, comentando sobre assuntos, trazendo a educação da escola também para a vida real.

Se o quadro de reprovação for uma realidade, será necessário que você também se preocupe em preparar seu filho para lidar com uma nova turma. Ele será um aluno defrontando-se com crianças mais novas. O ruim? Bem, essa é uma experiência que se bem aproveitada pelos professores e pela família, pode ser muito proveitosa.

Tudo vai ser fácil? Não, pode ser que, inicialmente, ele seja visto pelos colegas como o aluno repetentes, aquele que não deu conta, mas essa será uma nova história e construída com outro grupo, num outro momento. Se o corpo docente e a família estiverem atentos para lidar de forma construtiva, com as questões que surgirem, tudo será menos sofridos.

É muito importante dizer que quando os filhos enfrentam dificuldades escolares, isto ocorre não porque "sejam dessa ou daquela maneira", mas porque "estão de um determinado jeito, num determinado momento de suas vidas”. Cabe à família compreender este momento e rever o que precisa ser revisto, encontrando novos caminhos. Eles sempre existem. Se você encontrar dificuldades, busque ajuda de um profissional capacitado.

Por Ieda Dreger. 

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